Que bom olhar e
ver, de fato, a beleza da vida. Através da nossa inocência, ter coragem de
sorrir, até perder o fôlego e chorar, da mesma maneira.
Não ter vergonha de
pedir colo, de fazer perguntas bobas, de pedir ajuda. Fazer gracinhas, somente
para ver quem amamos felizes, sem se preocupar com julgamentos.
Não se cansar de olhar
as florzinhas, ou as “Joaninhas”.
Deixar os pais em “maus
lençóis” ao se intrometer, sem saber, em assuntos de adultos, expondo suas
intimidades, aquelas, que os matavam de vergonha.
Ficar chamando os pais,
até irritar, para mostrar o cãozinho, ou o gatinho que acabamos de ver.
E perguntar o porquê, do
por que, mas por quê?
Repetir o que viu na TV,
ou pedir aquele brinquedo, mesmo que esperneando quando recebia um não.
E as musiquinhas
irritantes, que os pais decoram do começo ao fim.
Um irmão jogar a culpa
nas costas do outro, e ficar cuidando, como adulto, quando ele está doente, ou
melhor, dodói. Sem esquecer dos desenhos "hominhos palitos".
Brigar com seus irmãos,
por ciúme de outra criança que chega.
Ah, como era bom rolar
na grama, brincar na lama, cair no chão. As brincadeiras malucas, arteiras e
sem noção.
Ir reclamando para a
escola e se divertir muito com os amigos, por lá. Ir à casa dos amigos e
enrolar para voltar.
Ganhar presente, comer doce,
e com o tempo nem se importar...
E, depois de adultos, a
nossa única chance de voltar a ser criança, de viver tudo isso de novo é,
somente, através delas.
Feliz dia das crianças,
só é feliz, quando se trata criança, como criança.
Pati :)
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