segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

O quanto você precisa de você.



Já pensou nisso? 

 
Ouço tantos reclamando da vida, dizendo que são infelizes por não terem conquistado ou por terem perdido o amor de alguém quando, na verdade, temos a nós mesmos.
Concorda que sem você, tudo é absolutamente nada?
Partindo desse princípio, temos que cuidar melhor de nós, amando e respeitando o nosso próprio ser, até que a morte nos separe.


Temos que ter dó de nós e lutar por si. Acima de tudo, devemos nos lembrar de que somos criações divinas, feitos à imagem e semelhança de Deus, logo, esse cuidar de nós vai muito além de uma vontade ou disposição, da nossa parte, mas uma responsabilidade para com o Criador. 



Exigimos tanto o valorizar dos outros, quando nós mesmos pouco nos damos o devido valor, aceitando tudo, do jeito que chega, sem questionamentos e sem se considerar merecedores de coisas e pessoas boas.

Quando agimos assim, as coisas começam a ficar mais fáceis, mais claras e corretas. Uma pessoa mal tratada, não tem condições de tratar bem aos demais. Se não formos amorosos com nós mesmos, sofreremos e quem sofre precisa mais de ajuda do que tem condições de ajudar, precisa ser mais amado, do que amar e torna-se dependente da misericórdia, ao invés de oferecê-la.

Se você estiver em um ambiente onde prevaleça a presença de gente feliz, você correrá o grande risco de ser contaminado, portanto, escolha o meio em que vive, seja mais seletivo, pois cada um escolhe o que e quem quer ser, e fazer essa filtragem, não é preconceito, é respeito.

Pessoas felizes e capazes não invejam, elas admiram e respeitam. Seguem o caminho de quem venceu, tomando-os como exemplos e conquistando seu espaço, e não cobiçando o dos outros.


Não existe inveja boa, o que existem são pessoas incapazes, sempre usando alguma desculpa para justificar o seu fracasso.

Devemos desenvolver campos magnéticos anti-invejosos e incapazes, pois a chance de contaminação também é grande, e a prevenção ainda é o melhor remédio.

Seja qual for seu sonho, o amor que espera receber ou encontrar, os desejos do seu coração, seja você tão grande quanto, ou ainda maior, do que tudo aquilo que almeja na vida. Confie em você, e busque, sem pensar em possíveis derrotas, pois o pensamento positivo é o combustível que garantirá a sua conquista.

Cuide-se, você precisa muito de você.

Pati :)

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Onde estão os seus limites?




De onde vem à luz que ilumina o cego, esse que não vê e segue o caminho da claridão, como que guiado por ela?
E de onde vêm os passos que conduzem os que não podem caminhar? Que som é esse que toca aos ouvidos dos surdos e, que voz é essa que ecoa de dentro de quem não pode falar?
Que pensamentos resultam no sorriso daqueles considerados incapazes de pensar? 


Tudo isso, quando achamos difícil enxergar o horizonte ou mesmo caminhar até ele, para podermos ver mais além, se temos plenas condições para tudo isso.

Que tipo de sentimento nos limita os movimentos em direção à vida? Que ruído de lamentação nos impede de ouvir o cantar dos pássaros, ou o som da existência?

E que sentimento nos cala, quando deveríamos falar, gritar, cantar?
A limitação, embora pareça ser a razão de nossos fracassos, não passa de obstáculo que pode e deve ser vencido, mas que costumamos usar como desculpas, para justificar nossas desistências. 

Nossas desculpas podem nos convencer, por algum tempo, mas a vida nos cobrará cada ato que deixamos de fazer, cada sonho não realizado, cada momento não vivido e, pior, nos cobrará, sem piedade, justamente, quando nada mais poderá ser feito, para mudar, quando não se pode mais voltar atrás e, geralmente, quando não há mais nada a vir, pela frente.

A vida nos mostra, a todo instante, o quanto viver o agora está relacionado com o que já passamos e com o que ainda podemos viver. Cada tempo que passa, é resultado de algo que foi e possível conseqüência do que virá.

Arranjar desculpas ou culpados, não nos isenta da culpa que dói, onde ninguém mais sente a não ser nós mesmos: lá dentro.
Portanto, tentar enganar ou mascarar nossa infelicidade, gerada pela nossa própria incompetência, não nos livra das perdas que sofremos.


Não há como recuperar o tempo perdido, aliás, poucas das coisas que se perdem, podem ser reencontradas e em tempo.
A coragem, geralmente, é o fator principal e determinante para a vitória ou o fracasso. No segundo caso, a falta dela é que determina.
O amor próprio é algo bem diferente da auto-piedade. O primeiro nos empurra para frente, o segundo nos mata, se não for bem dosado.

A auto-piedade é útil quando permitimos que outras pessoas nos façam mal e, a partir do momento que passamos a ter dó, de nós mesmos, então, nos protegemos.
Percebem que, a maioria dos problemas que temos, são impostos por nós? 


Nos limitamos, colocamos obstáculos, inventamos dificuldades, desculpas, perdemos tempo procurando culpados, mas a realidade daqueles que tem mais dificuldades nos esfrega na cara, a todo instante, que a covardia é o que nos torna cegos, surdos, mudos, aleijados ou incapazes e não a capacidade física e mental.

Talvez, uma boa dose, de vergonha, a ponto de encher a cara, seria o ideal.

Agora que temos consciência disso, se é que já não tínhamos, temos ainda menos desculpas, ou motivos, para deixarmos de ser feliz!

Pati :)






terça-feira, 6 de novembro de 2012

Lembra do amor?



E por que não falar sobre o amor, lembra dele?
Em tempos onde os sentimentos parecem automatizados, algumas vezes até, inexistentes, se lembrar de como é bom amar e ser amado vai bem.
Ainda que, no momento, você não tenha ao seu lado, aquela pessoa especial, que faz o seu coração disparar quando está chegando, e sua barriga gelar, quando liga no seu celular ou deixa algum tipo de recado dengoso, carinhoso ou quente. Mesmo assim, é muito fácil se lembrar do amor e vive-lo em lembranças. 
As lembranças são ótimas, pois elas nos fazem companhia enquanto preparamos as próximas.
Tudo começa com a quase esquecida paquera, hoje nomeada como “flerte”, mas com a mesma emoção de sempre. O conceito não altera o sentimento.
Então, você percebe alguém que se destaca, dentre tantas outras pessoas, e não sabe dizer se foi o sorriso, o brilho nos olhos, a inteligência, o bom-humor, a sensibilidade, a beleza, enfim, algo que tenha despertado um sentimento estranho, quase que assustador, dentro de você que então, passa a admirá-la.

Nossa, há quanto tempo você não sente seu coração assim? Muitas vezes, só se lembrava dele, quando comia gordura e alimentos prejudiciais. Como se a saúde fosse a sua única fonte de vida.
Engraçado como, quando estamos apaixonados, perdemos o controle sobre nosso corpo: O coração espanca lá dentro, as mãos suam, as pernas tremem, a voz falha e a “cara”, nada pior que a expressão de bobo, o sorriso maroto que não podemos conter, tão pouco, disfarçar.

E então, começamos a nos valorizar, arrumar, querer agradar de alguma forma, puxar um assunto, qualquer coisa que nos aproxime do alvo, para que não erremos.
E lá vamos nós, arriscar um grande amor, nos permitir a possibilidade da felicidade que, se não agarrarmos, agora, corremos o risco de que, outro, mais esperto, o faça.
Dessa forma, com todos esses sentimentos e sensações, ainda temos que manter a cabeça fria e planejar estratégias de conquista, aquecer os “motores”, começar ou recomeçar, enfim, coisa que não é fácil.
Mas a recompensa está ali, e só a alcançaremos se seguirmos em sua direção.  Nessa hora, não nos importamos com o que os outros vão pensar, com o que nós mesmos podemos pensar, ainda mais quando passamos a fazer exatamente o que criticávamos em outros apaixonados, quando não os compreendíamos.
Mas passamos a entender que o amor é algo que funciona como combustível, ou seja, sem amor, sem vida.

E obviamente ao gostar de alguém, nos sentimos mais vivos, é como se fosse um “santo remédio”, um elixir, ou uma magia, um encanto, enfim, alguma coisa inexplicável e, consequentemente, tonta.
Mas a coisa fica tensa mesmo é quando o outro nos nota. Quando nos diz “oi”, ou lança um olhar diferente. Nada melhor que se sentir correspondido.
Você começa, então, a falar para alguém de confiança, o tempo todo, irritantemente, sobre aquela pessoa. E parece não ter outro assunto e, se quer, percebe suas atitudes.


E se pega a sonhar com o outro, com seu beijo, seu toque, seu cheiro, seu calor. Como será, quando será, por que ainda não foi?
E vem a vontade louca de pegar na mão, tocar nos cabelos, beijar os lábios, abraçar forte, amar.
A sua pele esquenta e você sente orgasmos de paixão indecentes, pois não tem o consentimento do outro, para amá-lo e toca-lo, despi-lo e deseja-lo, senti-lo e fazer amor com ele, sem que ele ainda saiba ou permita. Desejos intensos e proibidos, que o deixam numa situação onde tudo que você menos quer, é que alguém o interrompa.
A próxima etapa é ensaiar o que vai dizer, como, quando e onde. Como criar uma situação, se deve confiar em alguém, para ajudar, se fala na “lata”, se insinua, se ousa.


O sentimento vai ganhando força, o peito parece que vai se abrir de tanta pancada que está levando do coração, como se num ato de desespero ele pedisse: vá agora!
Enquanto sua razão também sufoca, lembrando dos sentimentos inversos que poderá sentir, caso tudo dê errado.
E você fica entre os dois, no dilema que parece querer te enlouquecer, sem saber o que fazer, mas sabendo bem o que deseja.
E chega um momento em que, a razão, começa a sentir as emoções mais fortes e se esquiva, dando passagem ao amor, ao mais puro amor que é singelo e intenso, ao mesmo tempo.
Que sufoca no mesmo instante em que é a única razão de você conseguir ainda respirar.


E você joga fora todas as dúvidas, os medos, receios, toda a certeza e se dá o direito de tentar, de assumir o risco e viver um grande amor.
E ele compensa, pois se não durar para sempre, ficaram as lembranças, e elas são ótimas, pois nos fazem companhia, enquanto preparamos as próximas.

Pati :)

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Algumas frases de minha autoria, em temas variados II




Tem dia que parece noite...isso é coisa do horário de verão :)

A realidade pode não ser tão bela, quanto imagens preparadas pela mídia, mas é muito gostosa, pois fazemos parte dela. Pati :)

Ficar apontando os erros dos outros, não evidencia suas próprias qualidades. Aliás, coloca em foco, justamente, as coisas erradas e, infelizmente, é disso que o povo gosta. Pati :)

Não é porque temos a alienação de graça, a nossa disposição, que somos obrigados a fazer uso dela. Pati :)

O ser humano que ama, de verdade, um animal, consegue ser ainda mais belo que o próprio amado. Pati :)

A responsabilidade nos foi dada, visto que alguém confiou na nossa capacidade de cumprir, com dignidade, nossa missão, seja ela qual ou referente a quem for. Pati :)

Grandes instituições, por incrível que pareça, não sabem manter sua equipe unida. Todos tem um mesmo objetivo, mas criam-se pequenos grupos onde, tornam-se rivais do mesmo time. Isso acaba por fortalecer a oposição. Pati :)

A felicidade é um questão de tempo, aliás, de não se perder tempo. Pati :)

Sensatez: na dúvida, sempre a certeza, prevalece. Pati :)

Gosto de pessoas com personalidade forte, clareza e que sempre tem resposta para tudo: Pode ser que sim, pode ser que não...pode ser que sim ou não! Pati :)

Educação seria o maior e principal passo, mas acho que a população, alguns, tem uma ignorância a nível de doutorado :)

#Machista: Espécie em extinção :)

Quem tem medo, se omite e acha que ficando estabilizado, estará imune aos problemas, às decepções e etc., na verdade, anda no sentido contrário, onde os riscos são muito piores e, muitas vezes, irreversíveis. Pati :)

Lembre-se: Ninguém perde o que não tem. Se não está mais com você, é porque não te pertencia. Não queira a piedade de ninguém, tenha amor próprio. O principal você já tem, agora use! Pati :)

Quando você se sentir incapaz de sorrir, pegue uma foto sua, sorrindo e lembre-se: Você é capaz! Pati:)

“É sempre assim, tento não me render, mas não sou capaz...me chama, me insiste, me atrai, me quer...

Então, largo tudo, fico bem a vontade e corro...me jogo...

Assim, sem condições de evitar, me entrego ao profundo...ao gostoso...ao desejado...

#Sono :)”

Somos importantes demais, para não termos opinião própria ou sermos incapazes de formá-las! Pati :)

E tem aqueles dias em que você acorda e acha tudo chato e sem graça. Aí, você arrisca um sorriso para alguém e, automaticamente, recebe um ainda melhor de volta...

Pronto, como havia começado seu dia mesmo?

Pati :)

Às vezes, somente quando fazemos tudo errado...dá tudo certo. Pati :)

Dizem que o amor é cego, mas creio que o amor PRÓPRIO é a verdadeira luz!!! Pati :)

Eu sempre digo, é fácil aprendermos a ser gente...

Basta imitarmos os animais :)

Vocês estão ligados de que, tudo que acontece, são consequências, “né”? :)

Algumas frases de minha autoria, em temas variados :)




Não sou de mandar indiretas, quando preciso falar falo logo "na lata". Deve ser por isso que sou de muitos colegas e poucos amigos. Pati :)

Para que a pessoa consiga me abalar, ela tem que ser muito importante, na minha vida e, provavelmente, ao conseguir, deixará de ser. Pati :)

Signos: O ruim das previsões é que elas falam tudo e não dizem nada. Pati :)

Quem vota irresponsavelmente e não leva a sério as questões públicas, está colaborando para o aumento das visitações, aos cemitérios, amanhã. Pati :)

Sinceridade: algo que deveria ser natural, é cercado de obstáculos e dificuldades que quase nos obrigam, a deixar a sinceridade de lado. Excesso de hipocrisia e falsas ideologias. Pati :)

Não sou favorável a rebeldia, mas sou favorável ao direito do posicionamento sincero. :)

É o único em quem podemos confiar ═════► Deus :)ㅤㅤㅤ

Acabou a “Dia das Bruxas”, mas muitos se recusam a tirar as máscaras.  :)

Você sabe quem você é, e quem se interessar por você, que tire suas próprias conclusões, pois se for pela cabeça dos outros, já não serve. Reconheça suas qualidades e lembre-se: Você tem valor! Pati :)

31/10 - dia da Dona de Casa.

Infelizmente, muitas se transformam em verdadeiras bruxas, de tão mal tratadas que são e por não terem reconhecimento do seu árduo trabalho.

Trate a Dona de Casa, como rainha, princesa, e ainda será pouco, pois elas merecem muito mais. Pati :)

Dia de pagamento você pensa: Agora fiquei doce...!
Mas, basta olhar o holerite para perceber que o sabor continua o mesmo, ou melhor, azedou! Pati :)

Relacionamentos



Geralmente, quando um relacionamento chega ao fim, costuma-se dizer que ele não deu certo.

Na verdade, deu certo, enquanto durou e, em determinado momento, as coisas mudaram. Muitos casais não conseguem suportar, justamente, as mudanças, esquecendo-se que elas são naturais. Dificilmente alguém deseja manter-se estável, e começa a se especializar, mudar de comportamento, freqüentar locais e atividades diferentes, treinar em academias, fazer novas amizades, ter filhos e etc. 

As mulheres, principalmente, têm assumido posturas semelhantes a dos homens, muitas vezes, por não serem reconhecidas, respeitadas e até serem humilhadas, devido à condição de “donas de casa” e sentirem-se submissas, principalmente por dependerem financeiramente. Pior ainda, quando a mulher se sobressai, crescendo hierarquicamente e financeiramente mais que o homem, quando poucos conseguem encarar naturalmente, esse tipo de acontecimento.

É difícil ser dona de casa, sem salário e não poder pedir dinheiro ao parceiro, ainda mais que, na maioria das vezes, esse valor é para ser investido na própria casa, quando não para o próprio, na sua alimentação, na manutenção do lar, para os filhos, entre outras necessidades. Sem contar quando o parceiro não reconhece seu trabalho de casa, cuidados com alimentação, maternidade, atenção ao próprio companheiro, principalmente sexualmente falando e toda a “carga’ dispensada a elas.

Nesse momento, o amor acaba deixando de ser o principal fator do relacionamento, dando espaço ao ego ferido, ao machismo, muitas vezes, ao orgulho.

Outro fator determinante, para o final de um relacionamento é a falta de confiança. Infidelidade ou a suspeita dela, tem resultado na separação. De qualquer maneira, são as mudanças, sejam elas financeiras, de “status”, comportamental, é base para desencadear crises entre os casais.

Mas, o principal, parece-me ser a falta de compreensão, o “abrir mão”, o equilíbrio.


Tudo acontece por um motivo, talvez, a mudança do parceiro seja a conseqüência das suas próprias mudanças, ao relacionamento, ou ao outro.

Atualmente, os casais têm encarado com mais naturalidade o rompimento de uma relação e, embora muitas vezes não assumam publicamente, a maioria, tem consciência dos motivos que causaram esse resultado, até mesmo antes do termino, porém, não tomam uma atitude.

De fato, uma relação a dois é sempre cercada de complicações e problemas, onde alguns casais conseguem superar, apesar das crises comuns, e outros não.


O fato de não conseguir não significa que vocês fracassaram, pois como eu disse no início, foi positivo enquanto permaneceu, mas em dado momento, acabou. A experiência também evolui para novos tipos de relacionamentos, muitas vezes, informais. Mas cada caso é isolado e o que foi vivido anteriormente, pouco poderá ser aproveitado, num novo envolvimento amoroso.

Até porque, a novidade, a surpresa, a curiosidade, são necessidades indispensáveis para qualquer relacionamento e, se fossem todos iguais, não havia a vontade de tentar novamente, de se dar uma segunda, terceira, quarta, chance.

O importante é ter consciência das possibilidades que a vida tem para oferecer e, dessa maneira, seguir em frente, em busca desses novos desafios, que são a razão da vida.

 Com o passar do tempo, novas pessoas e oportunidades serão apresentadas a você, dando a possibilidade da escolha, da adesão ou não de novos rumos, sejam eles emocionais ou profissionais. Surgirão diferentes amizades, amores, propostas, viagens, enfim, a vida se abrirá e você poderá contemplar tudo aquilo que, se tiver coragem, poderá alcançar.

Pati :)

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Que situação...



Diante da situação que se apresenta, fica claro e evidente que, temos muito que desaprender.


Embora as mudanças, a tecnologia, as descobertas, a ciência tenham sido especializadas e venham sendo qualificadas, a cada dia, valores simples esquecidos servem com antídotos contra a evolução. A informática, a internet e os meios de comunicação, ao mesmo tempo em que instrui, destroem. Não é porque temos a alienação de graça, a nossa disposição, que somos obrigados a fazer uso dela. 

O processo de retroação está em alta, na nossa sociedade, conformada, passiva, medíocre, hipócrita.

O individualismo, o descaso com os menos favorecidos, ou mal informados, são combustíveis eficazes para a deteriorização da nossa gente e de tudo que conquistamos.

O que ficou esquecido é algo simplesmente essencial: A pessoa, o ser, a vida.
Equipes divididas, mal lideradas, individualismo em grupo, coisas contrárias, conceitos perdidos, práticas desfavoráveis.  Uma equipe que não se une, descaracterizando, então, o conceito, colabora para o engrandecimento dos adversários.

Outro fator relevante é a falta de coragem e atitude de sociedades carentes de educação e pobres de informação, que aceitam facilmente ser dominadas, molestadas financeira e dignamente. Outro grande fator negativo, é a grande dificuldade em assumir sua omissão e seus erros, como se nada tivesse a ver com o acontecimento em evidência.

Ainda podemos complementar o perfil dessa sociedade, com a falta de vontade, de anseios, visto que, uma sociedade desse tipo, aceita o que vem como esmolas, sem questionar.

Talvez, sejam exatamente o conformismo e a acomodação, os principais problemas. Mas, pior de tudo é a aceitação.

Ainda mais grave, é a oportunidade desperdiçada, dando preferência aos dominadores, para que eles decidam por você.

Reclamar é o que sobra, quando se abre mão de tudo, jogando-se fora as possibilidades, ao assumir uma postura inferiorizada, além de tomar gosto por "sobras", sendo então outra característica de um povo que tem plena condição de mudar, mas não o faz.


Tenho a impressão que, muita gente, sente-se bem, sendo alvo de piedade, misericórdia e receptor de migalhas.

Somos responsáveis por toda essa crise, somos formadores de opinião, mas, ao contrário do que deveríamos fazer, temos destruído o que já foi conquistado.
Triste é termos recursos e condições, para transformamos a situação e não utilizarmos nada disso, agindo como se fossemos desprovidos de tais condições para atuar, contra essa imoralidade social e humana.

Perdemos hoje e comprometemos o futuro, afinal, atitudes e omissões refletem por longos tempos e os prejuízos, nem sempre, são compensados, levando a sociedade à grande falência, moral, muitas vezes.



A arma mais eficaz, para esse tipo de situação é, evidentemente, a conscientização, pois a partir dela é que os reforços disponíveis serão introduzidos para a solução do problema.

Pati :)

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Decida-se


Seguir o vento ou remar? De qualquer maneira, a algum lugar, você vai.


 Sair do lugar, dar o primeiro passo, saber que rumo seguir.

Parecem acontecimentos óbvios e até simples, mas são complicados e inseguros. Por um lado, você sente a necessidade de buscar o novo, o desconhecido, explorar todas as possibilidades, enquanto pode, já que, ao ter esse tipo de pretensão, é quase certeza que, já foi levada em conta a questão do tempo, que não espera tão pouco volta.

Por outro lado, sua própria natureza, que desconfia do desconhecido, convida-o a manter-se na zona de conforto onde, aparentemente, você estará seguro.

A questão é que, naturalmente a vida se transforma, ainda que você mantenha-se imóvel, será automaticamente carregado por ela.

A diferença entre ir por conta ou ser conduzido, é que, na primeira, você tem o poder de decisão.

Ao dar o primeiro passo, sem dúvida, você passa por algo que acaba ficando para trás. De imediato, as diferenças começam, assim como mudam suas atitudes, opiniões, críticas, valores, ainda que você demore a perceber, porém, os que o cercam, perceberão com muito mais facilidade e rapidez. 


Da mesma forma, começam os questionamentos e, algumas vezes, as críticas.

Seguir o futuro é uma viagem que exige uma bagagem emocional madura, desprendida, corajosa e, no mínimo, disposta.

Ao agir dessa forma, você poderá deixar não apenas valores, emoções e bens, mas, às vezes, pessoas.

Tentamos pensar, planejar, muito bem nossas ações, mas ao mesmo tempo, temos consciência de que nem tudo pode ser pensado, planejado ou mesmo imaginado. É um tiro no escuro, um arriscar sem garantias e, muitas vezes, sem volta.

Mas, o improvável, o inimaginável, a surpresa, são combustíveis eficazes para movimentar a vida, seguir o rumo escolhido e encontrar algo que satisfaça, valha a pena, transforme. Chega um ponto em que, se nada acontece, a vida perde a graça, o sentido, a excitação.

Talvez, por essas razões, muitas atitudes são tomadas sem muito pensar, pois uma análise mais profunda pode causar a desistência, devido às possíveis dificuldades. O interessante nesse processo de mudança é que, a vontade de descobrir o oculto, a curiosidade pelo que pode ser encontrado ou descoberto, faz com que sejam desencadeadas avalanches de desejos, incontroláveis.

Como resultado dessa busca, você pode ter saldo positivo ou negativo, mas, geralmente, isso será definido devido à importância que você dá ao passado e ao futuro.

Pelo novo caminho, você fará descobertas e será descoberto também. Sonhos, desejos, qualidades, até então desconhecidas, podem ser-lhes apresentados, surpreendendo e, muitas vezes, superando, suas expectativas.

São essas novidades que justificam a determinação e a coragem, de seguir em frente rumo ao, futuro.

O conformismo, definitivamente, não consegue espaço na vida de determinadas pessoas, cuja agitação faz parte da sua genética ou seu estado natural.


A vida é feita de escolhas e você é a consequência das que faz.

Quando se diz em pagar um preço, na verdade, paga-se, se é que há um custo, tanto pela ida quanto pela permanência.

Assim, permanecer inerte somente o privará do direito de determinar que as coisas sejam feitas, de acordo, com seus desejos.

Partindo desse princípio, o pagamento será realizado, você escolhendo ou não a maneira, portanto, faça sua escolha.

Pati :)


quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Mudar é preciso

Quando percebemos que precisamos de mudanças na nossa vida, atitudes, pontos de vista e, decidimos mudar, damos início a um processo muito difícil. 



O fato de pensarmos que, mudar de vida, é algo que em envolvemos somente nós mesmos, dificulta as coisas, pois com o passar do tempo e das alterações, começamos a perceber que nossa vida está diretamente ligada a vida de outras pessoas e que, nossas mudanças afetam diretamente a muitos. 

É comum sermos pressionados a mudar e, quando mudamos, ouvirmos algo do tipo: Preferia você, como era antes. 

Geralmente, o processo de mudança envolve, profundamente, quem está nele e com as novas conquistas, tornamo-nos independentes, mais seguros, mais confiantes, e isso, passa a incomodar aqueles que se sentiam, de certa forma, dominadores da nossa vida, uma vez que você passa a dispensá-los, não precisando ou diminuindo, gradativamente, a necessidade deles. 



A pressão dessas pessoas pode até fazer com que alguns voltem atrás, frustrando-se ao desistir do seu objetivo. 

Porém, aqueles que insistem e conquistam as mudanças desejadas, podem ganhar e perder dependendo da importância que os “dominadores” têm, sobre sua vida, já que as chances dessas pessoas se viraram contra você, são potencializadas à medida que as mudanças vão acontecendo. 

Além disso, quando a mudança é positiva e engrandece, principalmente financeiramente, a pessoa passa a ser vítima de inveja e de intriga daqueles que não acreditavam na sua capacidade de mudança e adaptação ao novo modelo de vida conquistado. 


Embora todas essas possibilidades sejam reais e comuns, o resultado dessas mudanças compensa o sacrifico que, se analisarmos bem, acaba sendo apenas uma constatação de algo, já existente, que apenas veio à tona, na primeira oportunidade, já que a situação não faz o invejoso ou o dominador, pois quem é, apenas passa a não conseguir mais mascarar, tal sentimento, que ganha força, a cada dia.






Da mesma forma que a característica, relativamente agressiva e determinada, de quem se dispõe a transformar sua realidade, também é um fator que despertou.

Mude-já!

Pati :)