sábado, 16 de junho de 2012

Para ser melhor do que nunca




As pessoas me dizem que devo ir à luta pela minha felicidade e não me concentrar nos filhos. Não entendo bem o que querem dizer com isso, mas são pessoas que já passaram pela experiência que estou passando hoje e elas sabem o que dizem.
De certa forma, até entendo o que querem me dizer, mas é tão difícil aceitar que abrimos mão de tantas coisas, pelos filhos, e um belo dia eles podem, simplesmente, abrir mão de nós.
Ainda assim, não abro mão deles.
O “Xis” da questão seria como balancear a vida particular, amor, paixão, um novo romance, e os filhos. Como colocar tudo na mesma bacia e mantê-los como água e óleo? É possível?
Ou o ideal seria misturar tudo, como leite e café, com açúcar e bem docinho?
É um aprendizado e estou disposta aprender, chegou o momento. A vida impõe dificuldades e isso não é exclusividade minha. Se tantas pessoas, homens e mulheres, venceram mais esse desafio, imagine eu que sou fã de um bom desafio?
Falo de mim, mas em nome de tantos que enfrentam o mesmo questionamento.
Hoje, posso apenas dizer que creio todo esforço valer a pena e que não devemos abrir mão de nada, nem dos filhos e nem do novo amor.
Se a vida nos dá uma nova chance, todos os dias, por que não dar uma nova chance a ela também?


A vida vai muito além do sangue que corre nas veias, pois ele não bombeia se o coração não pulsar e forte.
Daqui a algum tempo, certamente, estarei no lugar desses que me falam hoje e darei minha versão dos fatos, orientarei e tentarei abrir-lhes os olhos, da mesma maneira que me fazem hoje.
Só sei de imediato, que a vida não espera que eu sane as minhas dúvidas, ela passa e muito rápido. A mim, cabe arriscar, como fiz quando comecei, afinal, tudo que começamos na vida, envolve certo risco, mas se não arriscarmos, não começamos, não vivemos, não terminamos, não sabemos e nada teremos.
Acho que não há coisa pior que viver em dívida consigo mesmo. Seu corpo, alma, mente e coração, cobrando de você, atitudes, sonhos e desejos reprimidos.
Não gosto de dever para ninguém, menos ainda para mim mesmo, nem que a felicidade venha em suaves prestações, mas que venha. Que haja sempre uma constante para que ela continue e que continuemos por ela.
Buscarei meios de unir tudo aquilo que preciso, quero e desejo. Artifícios, manhas, estratégias, tentativas, fé, enfim, os meios são muitos e eles já existem, basta serem usados.
Os julgamentos das mentes medíocres surgem, mas darei a eles a mesma medíocre importância. 


Nada me deterá de seguir meu caminho, lutar pelos meus sonhos e ideais. Estou apenas começando, embora já tenha passado por poucas e boas, mas que ficaram lá no passado. Daqui para frente, serão novas fases, estágios, pessoas. Tudo muda e não seria eu a ser “a mula empacada”.
Tenho sonhos que quero que despertem do sono, que virem realidade, mudem os conceitos, as visões, as histórias. 


Não me contento com pouco, metade, morno. Quero tudo ou nada. Quente ou frio. Nada menos que isso.


Definitivamente a única conclusão certa é que: A vida continua.

3 comentários:

  1. É verdade Paty!
    A busca é essa, enquanto viver: sorria, chore, compartilhe, perdoe, encante, sinta a vida fluir e o bater pulsante do coração. Saiba família é para vida inteira. Portanto, ela continua...
    Guarde os bons conselhos e compartilhe os melhores. Haja de acordo com bom senso, entretanto faça tudo pela felicidade!

    Beijos

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  2. Verdade, linda!
    Viver não é fácil, mas também não podemos complicar... É através dos dissabores que tiramos grandes lições. É preciso conhecer a dor para valorizarmos a alegria... O nome disso é viver! Beijinhos!!! :)

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  3. Perfeitas as colocações de vocês. A vida além de ser um grande aprendizado, tem que ser realizada. Aprender e não fazer, não adianta nada. É marcar o rumo, felicidade e seguir nessa direção. Muito obrigada.

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