segunda-feira, 28 de março de 2011

Quando tenho que dizer...volte logo.


Falar de uma pessoa amiga é, no mínimo, suspeito. Afinal, sobram elogios, por mais defeitos que o amigo tenha.
É que, por trás de toda amizade verdadeira, existe amor e esse, não nos permite enxergar imperfeições.

Ter amigos é grandioso, ser amigo é ainda mais. Mas nem sempre é bom ter amigos.
Tem momentos que eu preferia nem tê-los conhecido, nem ter amor e carinho, nem sentir saudade.
É no momento de despedida, uma dor  sem explicação, arde, queima, derruba, a mais forte das pessoas.
Ainda que fiquem as lembranças, o amigo se vai, levando consigo, uma bagagem de sorrisos, que poderíamos dar juntos, uma pancada de palavras, que poderíamos conversar,  um punhado de olhares, que dispensam qualquer palavra, enfim, deixam lembranças mas levam a felicidade.
E por falar em saudade, é outra, que preferia nem conhecer, porque fere, machuca, entristece.
Talvez, seja egoísmo, da minha parte: um amigo nunca parte por livre e espontânea vontade. Se ele vai, sente no peito, a mesma dor que deixa.
Vai-se, porque recebeu uma missão, um chamado, ou, precise conhecer um novo amigo, que o espera, de coração aberto.
Preciso entender, mas não posso.
É inevitável essa sensação de perda, de falta, de ação. Queria dizer não, não se vá, mas a vontade fica presa, como um grito na garganta e um nó no coração.
Resta-me desejar, que volte, o quanto antes.

Eu, Cidinha e Max.

Que se lá for feliz, lembre-se que aqui será mais e se lá tem um coração novo, aberto, para te receber, aqui têm vários, esperando por  você.

Dedico à minha amiga-irmã Cidinha, que está indo para Curitiba. A ti, amiga não digo adeus, mas, volte logo. Te adoro.
Pati.


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