segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Faces Esquecidas

Max e Sansão.

Quantas vezes bloqueamos a espontaneidade das crianças, esquecendo-nos do quanto isso nos machucou na nossa infância?

Quantas vezes exigimos mais maturidade dos adolescentes sem lembrarmos do que sofremos quando nos exigiram isso?

Quantas vezes nos queixamos dos colegas de trabalho e não nos perguntamos se eles também têm queixas sobre nós?

Quantas vezes nos irritamos com os outros nas ruas sem perceber que nossa irritação também causa mal a eles?

Quantas vezes queremos implantar paz na família expressando-nos aos berros?

Quantas vezes esperamos dos nossos parceiros o que não estamos dispostos a dar- lhes?

Quantas vezes esperamos dos nossos filhos o que não demos aos nossos pais?

Quantas vezes esperamos dos nossos pais o que não damos aos nossos filhos?

Quantas vezes somos impacientes com idosos esquecendo que a velhice pode chegar para todos?

Quantas vezes repelimos animais e nos comportamos como seres irracionais?

Quantas vezes pedimos aos amigos coisas que não gostaríamos que eles nos pedissem?



Passamos a maior parte da vida deixando a Vida passar sem senti-la no coração, fingindo que não sabemos que nela está Deus esperando por nossa compreensão.

Quando será o final disso?


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