quinta-feira, 27 de outubro de 2011

O que não aceito...

O que não aceito...



Que a vida é cheia de momentos complicados, tristes e infelizes, eu sei, mas o que não aceito, é que me seja imposta essa realidade, sem que eu lute para mudá-la. Eu posso.


Nas amizades, existem momentos de altos e baixos, brigas e desentendimentos, beleza e obscuridade, o que não aceito, é manter o baixo, compactuar com a briga, não buscar o entendimento, não transformar o obscuro em luz. Eu sou capaz.


No trabalho, a concorrência é grande, as chances são poucas, as visões são curtas, mas o que não aceito é me ver desacreditada da própria competência, deixar de aprender com a concorrência, ou perder a persistência. Eu consigo.


No dia a dia, temos momentos de chuva e sol, frio e calor, riqueza e pobreza, vida e morte, o que não aceito, é perder a delícia da chuva e poder me secar ao sol, não sentir o arrepio do vento e desejar o calor, não utilizar a riqueza, para suprir a pobreza ou deixar que a morte me domine, em vida. Eu vou lá...e faço.

O que não aceito é o conformismo nas situações difíceis, o desânimo diante das necessidades, a falta de atitude, frente às oportunidades.

Todos os dias temos a oportunidade de fazer alguma coisa, mas não todos os dias, afinal, um dia, todos os dias, se acabarão e novos dias, não virão.





O que não aceito é deixar que a vida prossiga, sem a minha interferência.



Pati J






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