Tenho
constatado algo que me deixou muito feliz. Por onde tenho passado, as pessoas
têm me reconhecido. Chamam-me pelo nome, sem dúvida de quem sou. Falam dos
amigos que apoio, das coisas que escrevo e da pessoa que sou.
Inclusive
figuras públicas, conversam, tiram fotos e querem me ouvir, isso me deixa
extremamente feliz.
Tenho
recebido e-mails, e outros contatos com elogios.
Bom, sou
assim, talvez um pouco ingênua, com sonhos utópicos, mas sou muito determinada
e insisto em ainda acreditar na humanidade.
Fico feliz
com pequenas coisas, mas não conformada, eu quero tudo.
O problema
das pessoas determinadas é que, elas não desistem, por mais difícil que seja o
propósito, ainda que não dependa só delas, acreditam e batalham, até o fim,
seja lá qual for o resultado e, se não for favorável, ela adormece o desejo,
mas não o deixa morrer.
Se eu
conseguir mobilizar uma pessoa, um coração, um sentimento, se conseguir abrir
os olhos de um, que seja, para coisas boas, em prol do bem, da solidariedade,
da caridade, do amor, já sou vitoriosa, e farei isso, serei assim, até que alguém
seja capaz de me convencer do contrário, de que não vale a pena.
Apesar de tudo, o importante é acreditar
nas nossas crianças, incentivar e mostrar a elas, que a mudança depende de nós,
de cada um e não da situação que se apresenta.
Na faculdade,
por exemplo, para assumir uma vaga no Banco do Brasil, eu precisava mudar de
horário, porém, por ser bolsista, eu não podia. Mas, um acontecimento me deu
uma esperança, e eu fui atrás. Foi uma caminha complicada, mas resumindo,
quando finalmente consegui, o então Coordenador do curso de Administração,
Professor Almir, me disse: Você foi a primeira aluna bolsista, nessa modalidade,
que conseguiu mudar de horário, sem perder a bolsa, nessa Universidade.
Em seguida,
assumi a vaga, no Banco.
Esse é só um
exemplo, quem me conhece sabe que sou “uma sarna” quando enfio algo na cabeça.
Espero que
meus filhos sejam assim também, pois o mundo precisa de pessoas dispostas a não
aceitar tudo do jeito que vem. As pessoas precisam despertar sensos críticos,
de mudança, de sonhos e de ação.
Pati J
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